É utilizador dos motores de pesquisa ou das redes sociais? Certamente que todos os que estão a ler este artigo irão responder afirmativamente a esta questão. Por isso, é quase impossível não ter ouvido falar sobre os algoritmos do Google, do Facebook ou do Instagram. Estes mecanismos são responsáveis por filtrar e apreender aquilo que é mais relevante para cada utilizador, com base nos seus interesses, localizações e/ou dados demográficos. Assim, torna-se mais simples para estas plataformas retê-los e evitar apresentar todo o conteúdo disponível, sem critérios de avaliação ou relevância.
Para entender estes mecanismos inteligentes desenvolvidos pelo Google, é preciso desconstruí-los individualmente e perceber como cada um deles condiciona a forma como é apresentado o conteúdo. O Google recorre a mais de 200 fatores de classificação para definir a ordem das páginas apresentadas aos utilizadores em cada pesquisa realizada.
No entanto, também aqui existe um lado bom e um lado mau, e os algoritmos, neste caso, funcionam como a Polícia que estabelece a ordem entre os dois. Desta forma, para penalizar quem se junta ao lado mais sombrio, tentando impulsionar a sua classificação nos motores de pesquisa recorrendo a técnicas de Black Hat SEO, o Google faz atualizações constantes nos seus algoritmos para lhes dar maior capacidade de resposta.
Fique a conhecer as últimas atualizações aos algoritmos do Google que tiveram maior impacto e alteraram completamente a forma como os conteúdos são apresentados nos motores de pesquisa.
Como funcionam os algoritmos de pesquisa do Google
A Internet começou por ser um local inóspito, com poucos websites para visitar e todos certamente mal construídos segundo os padrões de desenvolvimento atuais. A informação não era disponibilizada da melhor forma, mas a Google começou a cumprir o seu primeiro objetivo, em 1998:
“Organizar as informações existentes no mundo e torná-las acessíveis e úteis para todos.”
Missão da Google
Movimente a barra para ver as diferenças entre o Google em 1999 e em 2019.
Atualmente, com a quantidade de websites e informação disponível na Internet, encontrar conteúdos úteis sem uma ferramenta que lhes desse uma lógica de classificação e organização seria uma missão quase impossível. O Google cumpre precisamente esse propósito. Quando um utilizador faz uma pesquisa, o motor de pesquisa recorre aos seus algoritmos para apresentar as páginas mais relevantes, úteis e com uma classificação mais elevada.
A classificação é composta por diversos algoritmos que foram lançados ao longo das últimas duas décadas. O posicionamento atribuído pelos algoritmos do Google aos conteúdos publicados é feito através da análise de vários fatores, sendo que o peso atribuído a cada um depende da natureza de cada pesquisa.
Os fatores analisados pelo algoritmo de pesquisa do Google são os seguintes:
- Palavras presentes na pesquisa;
- Relevância e user experience das páginas;
- Conhecimento das fontes;
- Localização e configurações do browser do utilizador.
As últimas atualizações aos algoritmos do Google
Os algoritmos do Google, desde a sua criação, têm sofrido várias alterações para melhorar a user experience. Estima-se que sejam realizadas mais de 500 atualizações por ano, para tornar o algoritmo cada vez mais complexo e difícil de enganar. Com estes upgrades constantes, o motor de pesquisa ganha cada vez mais capacidade de detetar e eliminar páginas que não seguem as diretrizes definidas e oferecem más experiências aos utilizadores.
Conheça as três últimas atualizações mais importantes do Google:
Mobile Friendly Update
Data de atualização: 2015
Esta atualização nos algoritmos do Google focou-se, essencialmente, nos dispositivos móveis e ficou conhecida como Mobilegeddon, pelo impacto que os especialistas acreditavam que iria causar. O upgrade ao algoritmo começou por dar prioridade aos websites que ofereciam melhor experiência ao utilizador nas pesquisas realizadas em smartphones.
Ainda assim, inicialmente, esta atualização não tinha em consideração se o website estava ou não preparado para dispositivos móveis. Por este motivo, o impacto que poderia ter causado não se verificou. Em 2016, o Google lançou um novo update ao mobile friendly, mas acabaria por ter um impacto ainda menor do que o anterior. A principal razão deveu-se à maioria dos websites entretanto já se encontrarem minimamente adaptados aos dispositivos móveis, devido à relevância que ganharam.
Rankbrain
Data de atualização: 2015
Em 2015, ainda mal os webmasters se tinham recomposto da atualização para o mobile friendly, já o Google lançava outra grande novidade: o motor de pesquisa passava a utilizar a inteligência artificial e a machine learning para ajudar na interpretação e apresentação dos resultados. Este novo sistema chama-se Rankbrain.
De acordo com o gigante tecnológico, este algoritmo tornou-se um dos principais métodos de classificação das páginas, juntamente com os links e a qualidade do conteúdo. Para que as páginas estejam otimizadas para a inteligência artificial e machine learning, os webmasters devem explorar as boas práticas de SEO relacionadas com a semântica, para deixar claro todo o contexto do conteúdo. No que diz respeito aos utilizadores, a grande alteração acaba por ser o algoritmo aprender com cada pesquisa realizada. Assim, consegue saber quais os resultados mais relevantes, de acordo com o comportamento dos utilizadores.
Fred
Data de atualização: 2017
A última grande atualização lançada pelo Google teve o nome de Fred. Este foi um upgrade que não procurou premiar as páginas que já trabalhavam bem, pelo contrário, foi totalmente penalizador. Porquê? A missão desta atualização foi retirar das primeiras posições – e do índice do Google – todas as páginas que ofereciam conteúdos de má qualidade aos utilizadores. Ao mesmo tempo, os algoritmos do Google penalizaram as páginas que faziam uso de programas de afiliados sem valor acrescentado e de publicidade enganadora.
O Google Fred veio penalizar todos os websites que apenas se preocupavam com as vendas e a geração de receitas. Esta prática passou a ser vista pelo Google como uma atividade de Black Hat SEO. Portanto, o que esta atualização indica é que se alguém estiver a seguir as boas práticas de SEO – White Hat SEO –, o único motivo para ser penalizado é a baixa qualidade dos conteúdos.
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