Uma maçã mordida, a letra M amarela e o símbolo “correto”. Conseguiu reconhecer alguma destas icónicas imagens? É verdade. São exemplos de logótipos de grandes empresas, neste caso, Apple, McDonald’s e Nike. Mas será que foram estas as suas primeiras imagens de marca?

Vamos descobrir como estes e outros logos surgiram e evoluíram, adaptando-se à sua realidade e à dos seus utilizadores ou consumidores.

Apple

Muitos não sabem, mas inicialmente o logótipo da Apple não era uma maçã – pelo menos, não uma tão óbvia. Em 1976, foi criada a primeira versão deste logo que se baseia na história da maçã que caiu da árvore e ajudou Isaac Newton a desenvolver a Lei da Gravitação Universal.

Contudo, bastou um ano para Steve Jobs reconhecer que o logótipo não era de fácil leitura e não funcionava em tamanhos mais pequenos. Assim, contratou o designer Rob Janoff, que criou uma maçã muito mais minimalista e acrescentou uma dentada para que não fosse confundida com outro fruto, como uma cereja. 

As várias cores representavam a diversidade de produtos da empresa, mas, depois de muitos altos e baixos, a Apple amadureceu e decidiu abandonar a sua imagem colorida. A versão mais recente monocromática mostra uma empresa séria e profissional.

Google

A Google tornou-se o rosto da Internet, pelo que tem de acompanhar as suas tendências. A escolha de cores menos contrastantes e a utilização de uma fonte não serifada (Product Sans) são mudanças simples, mas que contribuíram para a modernização e legibilidade do logótipo da Google.

Coca-Cola

A Coca-Cola é uma das empresas que, por ser tão antiga, assistiu à transição da televisão a preto e branco para a televisão a cores, nos anos 50. O vermelho passou a ser um dos elementos mais marcantes desta marca. 

Este é um dos exemplos de logótipo que mais sofreu ajustes ao longo dos anos, embora a sua tipografia se tenha mantido desde, praticamente, a sua criação. Só em 1985, numa tentativa de ultrapassar a Pepsi, o logótipo da Coca-Cola e a própria marca mudaram radicalmente, passando a chamar-se Coke. Mas, tal como as vendas nesse ano, esta imagem foi mal sucedida e em 1987 regressou ao grafismo anterior.

McDonald’s

Apesar de ter inaugurado os seus restaurantes em 1940, foi em 1961 que começámos a ver o M amarelo no logótipo da McDonald’s. Em 1968, foi desenhado o grafismo base que se manteve até ao final do século XX, quando a McDonald’s abdicou do nome no logótipo e deixou que o famoso M amarelo falasse por si.

Microsoft Windows

O logótipo do Windows tem sofrido várias alterações ao longo dos anos, que acabam por ser mais óbvias e naturais por se tratar de um sistema operativo em constante atualização. Apesar das mudanças de cores, tipografia e elementos, aquilo que está sempre presente é a janela (em inglês, window) que já é a sua imagem de marca.

Em 2001, com o lançamento do Windows XP, começaram também a aparecer versões do logótipo mais minimalistas, em que a janela já não tinha o seu contorno preto. Em 2012, abandonaram completamente a cor preta e apostaram apenas no azul, cujos tons têm variado ao longo dos anos.

Nike

Outro exemplo de logótipo que já não precisa de nome para ser identificável é o da Nike. Mas nem sempre foi assim. Aliás, inicialmente, a marca de desporto chamava-se Blue Ribbon Sports. 

Em 1971, surgiram o nome e logótipo da Nike que, com a sua imagem minimalista e o slogan “Just do it.”, transformaram a marca num símbolo de um estilo de vida corajoso e aventureiro.

Peugeot

Apesar de inicialmente ser uma fábrica de aço, esta empresa sempre quis passar as ideias de rapidez, de força e de flexibilidade. Assim, surgiu o logótipo da Peugeot com o famoso leão que agora vemos nos seus veículos. Apesar de ter sofrido alterações ao longo destes anos, este é um exemplo de logótipo que continua a transmitir garra e uma vontade enorme de devorar a aventura.